A gente se mata
Corre
Corrói
A gente se dilacera
Acreditando todo tempo
Que o tempo todo
Vale esse momento
Vale o argumento
Vale o beijo
A gente se joga
Joga
A gente se perde
Perde
Pra sozinho no escuro
Refletir e sofrer
Pelo que não consegue entender
Pelo que o passado constrói,
O presente corrói,
O futuro não destrói
Eu sinto
Choro e remexo
É remédio, é recomeço
Não me reconheço, não te conheço
Dois, ou mais
Cada um feito de tantas coisas que não são mais casas
Nem mundos
São constelações a brilhar
Perdidas no escuro que as rodeia
E cegas pelo próprio brilho
Que ofusca
A busca
Eduardo Bueno
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