E eu
Que me assisti sendo denovo
Sentei sobre meu peito
E sentado não me deixei respirar com meu próprio peso
Usei meus pés como escada
Estanquei a caminhada
Ceguei piamente
Como bobo contente
Me fiz satisfeito
Rasguei meu próprio peito
Como quem abre uma porta
Ouvi minha gargalhada, e ela saiu torta
Lancei mão novamente
Das injúrias lancinantes e criativas
Invejei as criaturas vivas
E tornei-me objeto do eu
Me fiz foco
Reto
Simples
Me fiz comum
Crente
Feliz
Me fiz engano
Dentro
Fora
Eduardo Bueno
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