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Me descubro a cada dia, me transformo a cada novo passo e a qualquer momento ao dobrar uma esquina. É impossível ser descrito de maneira estável. Conheça-me através das postagens e algo mais.

26 de jun. de 2016

Deixo e Recebo um Tanto

 Abriu os olhos ainda deitado, encontrou-se a seu lado.
Caracóis diversos, na mais bela das cachoeiras,
Feita de brilho, entre todas as poeiras.
Tempo e explicação tornariam-se coisas banais, já nem os sentia
Torpe, imagina coisas que não passavam da primeira página,
Por puro gosto e não por angústia.
Dos porques que lhe brotavam, poucos eram sobre o agora
Que o abraço bastava pra espantar o cheiro de cânfora.
Será que tem amanhã, apesar do Sol sempre nascer ?
E a incompletude da certeza era sem medo, por baixo e por dentro de tanto calor.
Estranho que o braço não formigava,
Que o abraço encaixava.. Que havia olhos nos olhos
Estranho, porque não se esperavam
Embora se soubessem
Diferente, porque agora agora era de perto, com ou sem óculos.
E viam-se, de maneiras novas e incoerentes.
Nem se preocupa, que ele sabe reciclar.





Eduardo Bueno

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