Parecia tão vasto e potente, mas como que grande demais, imensurável, de modo que se ali me sustentasse, veria apenas o desencadeamento das cenas, como um documentário breve e explosivo da realidade dos 30.
Daqui não se vê realmente muita coisa. Prateleira velha quase vazia, amontoados de papelão e antigas tecnologias. Quem se importava aqui era o gato, que vez ou outra miava um mio mudado, mais longo e agudo, lembrando um silvo ou lamento, ainda que comedido e afável. Via ali a luta contra o medo, diante de mudada toda existência.
Me coube ali.
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