Nem sei se faz sentido
Um chão tão repartido
Um zói d'água seco de tanto chorar
Um coração agoniado de tanto esperar
Nem sei do trivial
Que brota no fundo do quintal
Só que isolado me faço ilha
Inseguro e indefeso
Preciso só do seu peso
Noutra mãe, noutra filha
E de viola em riste
Sou caçador, daqueles que nunca te acha
Nem sei onde te caçar
Sou violeiro de carcaça triste
Nonde foi o pungente do chocolate
Escafedeu-se, virou arte
Nonde foram teus alentos
Embrenhados por outras partes
Saga de Severinim
Cultivar terra macia
Grileiro leva embora
Sobra a dor na bacia
Eduardo Bueno
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