Quem sou eu

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Me descubro a cada dia, me transformo a cada novo passo e a qualquer momento ao dobrar uma esquina. É impossível ser descrito de maneira estável. Conheça-me através das postagens e algo mais.

2 de set. de 2017

Solo

Nem sei se faz sentido
Um chão tão repartido
Um zói d'água seco de tanto chorar
Um coração agoniado de tanto esperar

Nem sei do trivial
Que brota no fundo do quintal

Só que isolado me faço ilha
Inseguro e indefeso
Preciso só do seu peso
Noutra mãe, noutra filha

E de viola em riste
Sou caçador, daqueles que nunca te acha
Nem sei onde te caçar
Sou violeiro de carcaça triste

Nonde foi o pungente do chocolate
Escafedeu-se, virou arte
Nonde foram teus alentos
Embrenhados por outras partes

Saga de Severinim
Cultivar terra macia
Grileiro leva embora
Sobra a dor na bacia


Eduardo Bueno

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