Amanhece noite e sou só luz. Ponto vago. Ponto cego.
Solidão faz caminho, vira pombo, vira avesso, sai inverso
Desassossega meu verso
Derruba o peito
Desfaz o universo
Travessia
Transversal
Atravessa do pé aos olhos
Anoitece manhã
Com promessa de outra vida
Na promissória tudo pode, tudo deve. Passa breve. Passa leve.
Na roda dos pés trançados
Me vi bexiga, com as massas e levezas
Que povoam, que amam
Tudo é só linha. Muitas. Tantas
Quanta quina
Tudo dura
Eduardo Bueno
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